O Chile é reconhecido como uma das nações mais estáveis e economicamente bem-sucedidas da América do Sul. A economia do país é amplamente dominada pelo comércio exterior, e suas instituições financeiras são robustas. Com a classificação de crédito soberano mais forte da América do Sul, o Chile se destaca como um local atraente para investidores.
As reformas econômicas realizadas no início dos anos 1990 fortaleceram a posição econômica do país, levando a uma década de impressionante crescimento econômico. No entanto, nos últimos anos, o crescimento econômico desacelerou, com os primeiros dois trimestres de 2017 apresentando níveis de crescimento modestos, projetados para alcançar 2% ao final do ano.
O Chile se orgulha de ser o país com o maior número de acordos comerciais bilaterais ou regionais no mundo. Atualmente, existem 25 acordos desse tipo entre o Chile e 65 países, incluindo China, Índia, Coreia do Sul, México, Estados Unidos e União Europeia. Em 2010, o Chile se tornou o primeiro país sul-americano a se juntar à OCDE.
Uma das melhores maneiras de encontrar um emprego no Chile é através dos pitutos, suas conexões no mundo dos negócios chileno. Este é um conceito comum em um país onde as relações pessoais são extremamente importantes. Mesmo que você ainda não conheça ninguém, encontrar trabalho no Chile não é impossível. Um bom ponto de partida é a seção de empregos da edição de domingo do El Mercurio.
Apesar de encontrar algumas vagas que pareçam interessantes, é importante não subestimar a persistência necessária para trabalhar no Chile. Muitas empresas hesitam em contratar alguém que não possua um visto de trabalho válido. No entanto, é necessário um contrato de trabalho para solicitar um visto de trabalho, o que pode tornar o processo frustrante. Grandes empresas internacionais podem ser sua melhor aposta, pois muitas vezes possuem advogados próprios e estão familiarizadas com o processo de solicitação de permissão de trabalho para futuros funcionários.
Para os expatriados que procuram trabalhar no Chile, é importante estar ciente de que a força de trabalho do país tem uma das maiores médias de horas anuais trabalhadas entre os países da OCDE. Em 2016, a OCDE revelou que a média de horas trabalhadas era de 43 horas por semana.
No entanto, ao responder e-mails ou retornar ligações, os chilenos nem sempre são os mais rápidos. Muitas vezes, as mensagens não são reconhecidas e seus parceiros de negócios podem não retornar o contato, a menos que haja uma razão definitiva para isso. As coisas tendem a se mover um pouco mais devagar no Chile, e é importante acompanhar seus parceiros de negócios regularmente para garantir que tudo esteja sendo feito a tempo.
Para quem deseja trabalhar no Chile, entender o ambiente de negócios local é essencial. A língua oficial é o espanhol, e embora muitos profissionais chilenos de grandes empresas internacionais possuam algum conhecimento de inglês, a fluência no espanhol é fundamental para construir relacionamentos e avançar na carreira. Nas empresas de médio e pequeno porte, é ainda mais crítico dominar o espanhol, pois a comunicação com gerentes e colegas de trabalho será predominantemente nessa língua.
No Chile, as hierarquias e o respeito aos títulos são importantes. É crucial nunca criticar abertamente ou constranger alguém em público. Ao se dirigir aos colegas de trabalho, especialmente aos superiores, use sempre o pronome formal "Usted" e utilize os títulos e sobrenomes ao se referir a eles. Essa abordagem respeitosa é essencial para manter um ambiente de trabalho harmonioso e profissional.
Conseguir um emprego no Chile pode ser desafiador, especialmente para estrangeiros. O processo de obtenção de um visto de trabalho é um dos principais obstáculos. Para trabalhar legalmente no Chile, é necessário ter um contrato de trabalho para solicitar o visto, mas muitas empresas relutam em contratar alguém que ainda não possua essa permissão. Esse dilema pode ser frustrante, mas há maneiras de contorná-lo.
Grandes empresas internacionais no Chile, que possuem advogados especializados em imigração, estão mais familiarizadas com o processo de solicitação de vistos de trabalho e são mais propensas a contratar estrangeiros. Essas empresas muitas vezes possuem recursos e experiência para lidar com a burocracia envolvida e podem oferecer o suporte necessário para que o candidato obtenha seu visto de trabalho.
Apesar dos desafios, trabalhar no Chile oferece várias vantagens. O país é conhecido por sua estabilidade econômica e pela força de suas instituições financeiras. Com uma classificação de crédito soberano sólida, o Chile é um destino atraente para investidores e profissionais em busca de oportunidades de crescimento.
O Chile tem o maior número de acordos comerciais bilaterais ou regionais no mundo, o que facilita o comércio e as relações internacionais. Em 2010, o país se tornou o primeiro sul-americano a integrar a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), reforçando sua posição como um dos líderes econômicos na América Latina.
O mercado de trabalho chileno é caracterizado por uma carga horária elevada. Segundo dados da OCDE, a média de horas trabalhadas por semana no Chile é de 43 horas, colocando o país entre os que mais trabalham no mundo. No entanto, a eficiência nas respostas a e-mails e chamadas telefônicas pode ser um pouco mais lenta do que em outros países, exigindo paciência e acompanhamento regular dos negócios.
Os pitutos, ou conexões pessoais, desempenham um papel crucial na obtenção de emprego no Chile. Construir uma rede de contatos é fundamental para navegar no mercado de trabalho local. Participar de eventos de networking, feiras de emprego e utilizar plataformas online pode ser uma estratégia eficaz para expandir suas conexões e aumentar suas chances de conseguir uma vaga.
Os expatriados que se estabelecem no Chile e são considerados residentes devem pagar impostos sobre a renda. Isso se aplica independentemente de a renda ser proveniente de fontes nacionais ou estrangeiras. Os não-residentes são tributados apenas sobre a renda obtida no Chile. Durante os primeiros três anos de residência, os expatriados são tributados apenas sobre a renda chilena, um período que pode ser estendido em alguns casos.
O sistema tributário chileno segue três princípios básicos: os impostos são pagos pelos indivíduos ou pelas empresas em nome dos indivíduos; os impostos são baseados em toda a renda recebida ou acumulada durante um período fiscal; e os proprietários de empresas são tributados apenas sobre os lucros retirados de suas empresas. O imposto sobre o valor agregado (IVA) aplicado a bens e serviços é de 19%, e podem haver impostos adicionais dependendo da situação específica do contribuinte.
O Chile foi pioneiro na implementação de um sistema de segurança social na América Latina. Após reformas nos anos 1970, foram criados diversos fundos de pensão e esquemas de seguridade social. O sistema foi privatizado mais tarde, e em 2008, novas reformas foram introduzidas. As contribuições obrigatórias para a previdência social equivalem a 10% da renda mensal.
Os trabalhadores podem escolher sua empresa de fundo de pensão, e a idade de aposentadoria no Chile é de 65 anos para homens e 60 anos para mulheres. Para se aposentar antecipadamente, o saldo acumulado deve ser igual a 70% do salário real médio dos últimos dez anos e corresponder a pelo menos 80% da pensão de bem-estar máxima (PMAS).
Trabalhar no Chile oferece uma mistura única de desafios e oportunidades. A estabilidade econômica do país, combinada com sua rica rede de acordos comerciais e instituições financeiras robustas, faz dele um destino atraente para profissionais de diversas áreas. No entanto, a importância das conexões pessoais e o processo burocrático para obter um visto de trabalho são aspectos que exigem atenção e preparação. Com as estratégias certas e a disposição para se adaptar ao ambiente de negócios chileno, é possível construir uma carreira de sucesso nesse país dinâmico e promissor.
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